A Central dos Sindicatos Brasileiros em Rondônia (CSB/RO) e o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Executivo do Estado de Rondônia (Sintraer) realizaram um movimento de paralisação, por duas horas, no Hospital Regional de Cacoal, para que as lideranças das duas entidades pudessem apresentar a proposta do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e que está sendo a principal reivindicação junto ao governo do Estado sem que haja greve em diversos órgãos.

O presidente da CSB/RO, João Henrique, e a presidente do Sintraer, Mirtes Fonseca, afirmaram que não pretendem radicalizar o movimento reivindicatório e, para tanto, espera que o governo do Estado possa receber uma comissão das entidades representativas para debater e negociar o PCCS da categoria. "Queremos fazer um movimento pacífico, ordeiro e com a participação direta do governo do Estado. O PCCS é uma antiga reivindicação da categoria e que deve ser colocado à mesa de negociação e, neste sentido, não vamos abrir mão de  manter contatos com a  categoria e expor as propostas que é importante para os servidores públicos que se enquadram no PCCS", afirmou João Henrique.

Mirtes Fonseca é do entendimento que o governo do Estado pode e deve marcar uma audiência com a comissão da CSB/RO e do Sintraer para iniciar o debate quanto ao PCCS e toda estrutura sindical está preparada para dar a largada no debate do PCCS. "É importante que o governo do Estado busque o caminho da negociação de forma gradual, continuada e que possa contemplar os servidores públicos do Poder Executivo do Estado. Há muitos anos a luta foi iniciada e queremos a aprovação do PCCS. Estamos trabalhando junto à Assembleia Legislativa para ir atuando os parlamentares estaduais sobre a necessidade dos servidores públicos terem os seus PCCS e o do Poder Executivo não é diferente", afirmou a presidente do Sintraer.

Participarão do movimento em Cacoal os sindicalistas João Henrique, Mirtes Fonseca, Flávio do Sinderon, Aldenir Paes, (chapinha) e o diretor financeiro da CSB/RO, David Mariano, destaca a importância dos servidores da administração direta e da saúde terem o PCCS e essa será a bandeira de luta no transcorrer do ano.