Sintraer discute isonomia da GAE na Sepog
A diretoria do Sintraer reuniu-se na semana passada com o secretário de planejamento George Braga para retomar a discussão sobre a isonomia da Gratificação de Atividade Específica (GAE) aos servidores administrativos do Poder Executivo estadual.
De acordo com a presidente Mirtes Feitosa, a maioria das classes de servidores possui uma GAE bem mais em conta, que os pertencentes à administrativa que é bem mais numerosa e que também possuem os piores salários. O Sintraer vem lutando por essa isonomia desde o ano passado.
Na reunião, ficou consignado que o sindicato aguardará a nomeação dos novos membros da Mesa Permanente de Negociação (MENP) que irá estudar o caso e fazer os levantamentos pertinentes na folha de pagamento. Só a partir daí é que será discutido um possível reajuste da gratificação.
Mirtes Feitosa lembra que o Sintraer já encampou lutas de grande repercussão para o servidor administrativo, conquistado, por exemplo, o realinhamento e agora está focado na questão da isonomia e assegura que o sindicato estará mais próximo dos servidores nessa discussão de interesse coletivo.
Sintraer participa do 2º Congresso da Central dos Sindicatos do Brasil
O Sindicato dos Trabalhadores no Poder Executivo do Estado de Rondônia (Sintraer) marcou presença no 2º Congresso da Central dos Sindicatos do Brasil, realizado na semana passada, no Centro de Convenção Ulysses Guimarães, em Brasília.
O Congresso, que teve a participação do vice-presidente Michel Temer reconduziu ao cargo de presidente Antônio Neto e elegeu a nova Diretoria da Central para os próximos cinco anos, aprovou teses, plano de lutas e reafirmou a Carta de Princípios da entidade.
O administrador Paulo Durand, diretor do Sintraer e presidente do Sindicato dos Administradores Saero também foi eleito para a composição da nova Diretoria e destacou o pensamento da CSB para o resgate da credibilidade sindical contra o “peleguismo”.
“Desenvolvimento, Independência e Justiça Social. Esse será nosso foco. O fortalecimento dos sindicatos terão de passar por essas etapas. O sindicalismo hoje perdeu um pouco de sua força dando lugar ao peleguismo. Iremos resgatar o poder dessas entidades sindicais com muito trabalho”, comentou.
Veja a seguir alguns pontos defendidos pela Central:
Economia: Reduzir as taxas de juros para patamares que incentivem os investimentos produtivos; Realizar auditoria na dívida pública e externa; Regular o sistema financeiro e aumentar a taxa sobre o lucro dos bancos.
Renda do Trabalho: Promover o crescimento econômico com mecanismos distributivos dos ganhos, inclusive desenvolvendo políticas que deem suporte à partilha dos ganhos de produtividade; Intensificar políticas para aumentar a formalização do trabalho, como forma de elevar a participação do salário na renda nacional.
Pré-sal: Manutenção da legislação aprovada para o petróleo do Pré-Sal, garantindo a participação majoritária da Petrobrás no regime de partilha da produção; Garantir o controle nacional das reservas e de sua exploração; Garantir que os recursos oriundos do Pré-Sal sejam revertidos em educação, desenvolvimento social, tecnológico, investimento industrial e geração de emprego e renda.
Seguridade Social e Saúde: Consolidar o Sistema de Seguridade Social brasileiro; Garantir que o orçamento da Seguridade Social seja utilizado somente para o financiamento da Seguridade Social; Elevar a qualidade dos serviços de saúde pública e fortalecer a medicina preventiva.
Previdência social: Garantir um sistema de previdência social pública universal; Estabelecer uma política de valorização e recuperação dos benefícios dos aposentados e pensionistas; Manter a vinculação do piso dos benefícios da Previdência Social ao salário mínimo.
Direito de greve: Garantir o direito irrestrito de greve, principalmente aos servidores públicos.